Embora as eleições presidenciais do Equador tenham sido decididas em torno da polarização entre dois grupos políticos tradicionais – o caudilhismo correísta e o projeto empresarial neoliberal –, é evidente que estes não representam as agendas políticas dos movimentos sociais equatorianos. Nesse contexto, o movimento indígena, contando com o apoio de grupos ambientalistas, jovens e feministas, se coloca desde já como ator fundamental no futuro cenário político do país. Qual será o lugar desta força política alternativa no novo governo nacional? Que transformações sua atuação representará para a democracia equatoriana? Quais suas potenciais lições e efeitos sobre as eleições no Brasil?
O webinar “Eleições no Equador, o movimento indígena e as políticas de esquerda” foi o primeiro da série “Diálogos com a América Latina: Dinâmicas e transformações na região”.